Muito se fala da Fisioterapia Pélvica na Saúde da Mulher, mas é importante lembrar que essa especialidade também é voltada para a Saúde do Homem, uma vez que os homens também possuemtodo o complexo do Assoalho Pélvico e, adjunto à isso, também podem apresentar disfunções miccionais, anorretais e/ou sexuais, além de dores pélvicas crônicas. O tratamento da Fisioterapia Pélvica na Saúde do Homem tem como objetivo manter a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, com orientações adequadas baseadas numa visão integral do homem e sua sexualidade - atuando de forma multidisciplinar, com urologistas, coloproctologistas, nutricionistas, psicólogos especialistas em sexualidade humana, dentre outros profissionais da área da saúde que possam vir acompanhar este paciente - de modo a oferecer para o paciente uma boa qualidade de vida.
Diástase abdominal na gestação
Durante a gestação, a distensão da musculatura abdomial é fundamental para permitir o crescimento uterino, ocorrendo, portanto, uma separação dos feixes dos músculos retos abdominais1. Contudo, quando essa separação ultrapassa (± 3 cm) nas regiões supra, infra umbilical e/ou umbilical é definida como diástase dos músculos retos abdominais (DRA). A DRA supra-umbilical é a mais significativa1,2. A incidência, duração e as complicações são escassas na literarura. Geralmente a incidência da DRA é maior no terceiro trimestre da gestação e no pós-parto imediato2. A DRA não provoca desconforto nem dor local e apresenta menor incidência em mulheres com bom tônus abdominal antes da gravidez2.
Brinquedos eróticos ou terapêuticos?
Olá, tudo bem? Eu me chamo Manu Andrade, sou Fisioterapeuta Pélvica e atuo na Bahia. Hoje, estou escrevendo esse texto pra te chamar atenção e te fazer repensar em algumas coisas que fomos ensinados que eram proibidas, mas o dia a dia está nos fazendo utilizar. Ficou curioso(a), né? Te pergunto, quando falamos em boutique sensual ou sex shops, você pensa que os brinquedos são ERÓTICOS ou TERAPÊUTICOS? Vamos entender o porquê e quebrar o tabu! Fisioterapeutas pélvicos cada vez mais têm sugerido a seus pacientes, isso mesmo, homens e mulheres, produtos que auxiliam no tratamento fisioterapêutico, mas que são encontrados apenas em boutiques sensuais ou sex shops e isso tem gerado muito tabu e dúvidas acerca da sua eficácia e o porquê de serem encontrados nesses locais. Vamos lá: quando falamos em fisioterapia pélvica estamos falando literalmente do assoalho pélvico que é o músculo que envolve a vagina ou o pênis.
Endometriose: impacto na saúde sexual de mulheres
Você sabia que a cada 10 mulheres 1 tem endometriose? Sim! A endometriose é uma doença benigna, inflamatória que provoca aderências em diversos órgãos e tecidos, como trompas, ovários, intestino e bexiga. É a principal causa de dor e infertilidade em mulheres na idade reprodutiva. O que compromete negativamente sua qualidade de vida. Embora ela afete vários aspectos da vida da mulher, hoje, quero conversar com vocês sobre as repercussões na saúde sexual dessas mulheres. As mulheres com endometriose podem apresentar dor pelvica crônica, cólicas menstruais intensas e dor na relação sexual (dispareunia).
Vulvodínia x Vestibulodínia x Vaginismo
Cerca de 28% das mulheres experimentam sexo doloroso em algum momento durante seus anos reprodutivos e isso é uma droga. Conhecimento é poder e Maio é o Mês de Conscientização sobre a Dor Pélvica, por isso queremos fornecer às mulheres informações úteis sobre os três diagnósticos mais comuns associados ao sexo doloroso: vulvodínia, vaginismo e vestibulodínia. Diferenciar entre esses diagnósticos é importante! Infelizmente, esses diagnósticos costumam ser incorretamente usados de forma intercambiável, dificultando o plano de tratamento da mulher. Planos de tratamento efetivos e eficientes precisam ser individualizados e a fisioterapia do assoalho pélvico é quase sempre um componente necessário de um plano de tratamento para o sexo doloroso. Embora haja alguma sobreposição entre vulvodínia, vestibulodínia e vaginismo, também existem diferenças distintas.
Orgasmo Feminino
Você acredita que ainda existe algum tabu quando o assunto é orgasmo feminino? Sim, ainda este tabu existe. Existe alguma diferença entre o orgasmo feminino e o masculino? Sim, existem muitos homens que apenas ejaculam, mas, não chegam ao orgasmo. Muitas mulheres ainda fingem, mas, muitas descobriram que podem ser multiorgásticas. A intensidade do orgasmo pode variar de pessoa para pessoa? Sim, assim como cada pessoa tem um limiar de dor, também no sexo, isto varia.
Vaginismo: quando o corpo diz “não”
Chamamos de VAGINISMO, a condição na qual os músculos íntimos (assoalho pélvico) se contraem involuntariamente, tornando dolorosa ou até mesmo impossível a penetração durante a relação sexual, o exame ginecológico ou outros objetos (um vibrador, por exemplo), mesmo que a mulher tenha desejo em introduzir. Aliás, algumas mulheres experimentam este sintoma até com uso de absorventes internos, uso de cremes/pomadas e/ou durante a higienização da região íntima.
Deixando florir
Seu período menstrual é difícil, muito intenso e cheio de sintomas? Aqui vão algumas dicas para passar por essa fase se sentindo melhor:
Existem três causas principais para isso: 1) doença da tiroide, 2) progesterona baixa e 3) endometriose ou adenomiose.
De acordo com um estudo recente, a doença da tireoide é a causa mais comum e tratável de sangramento menstrual intenso. Peça ao seu médico para fazer um exame de tireoide.
Cones vaginais
Muita gente já deve ter visto esse dispositivo, que mais parece um absorvente interno, sendo vendido em lojas de equipamento de fisioterapia e em sexshops para realizar o famoso pompoarismo. O cone nada mais é do que uma carga que usamos para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. É um dispositivo com 5 cargas diferentes. Poderíamos comparar a um halter de academia.
Músculos Sexuais
Quando somos sexualmente estimulados, seja por nossa própria imaginação ou pela carícia de um parceiro, nosso corpo responde com mudanças como aumento dos batimentos cardíacos, aumento da sensibilidade na área genital, ereção, lubrificação, etc. Todas estas mudanças são fundamentais para que o ato sexual seja satisfatório.