Olá, tudo bem? Eu me chamo Manu Andrade, sou Fisioterapeuta Pélvica e atuo na Bahia. Hoje, estou escrevendo esse texto pra te chamar atenção e te fazer repensar em algumas coisas que fomos ensinados que eram proibidas, mas o dia a dia está nos fazendo utilizar. Ficou curioso(a), né? Te pergunto, quando falamos em boutique sensual ou sex shops, você pensa que os brinquedos são ERÓTICOS ou TERAPÊUTICOS? Vamos entender o porquê e quebrar o tabu! Fisioterapeutas pélvicos cada vez mais têm sugerido a seus pacientes, isso mesmo, homens e mulheres, produtos que auxiliam no tratamento fisioterapêutico, mas que são encontrados apenas em boutiques sensuais ou sex shops e isso tem gerado muito tabu e dúvidas acerca da sua eficácia e o porquê de serem encontrados nesses locais. Vamos lá: quando falamos em fisioterapia pélvica estamos falando literalmente do assoalho pélvico que é o músculo que envolve a vagina ou o pênis.
Endometriose: impacto na saúde sexual de mulheres
Você sabia que a cada 10 mulheres 1 tem endometriose? Sim! A endometriose é uma doença benigna, inflamatória que provoca aderências em diversos órgãos e tecidos, como trompas, ovários, intestino e bexiga. É a principal causa de dor e infertilidade em mulheres na idade reprodutiva. O que compromete negativamente sua qualidade de vida. Embora ela afete vários aspectos da vida da mulher, hoje, quero conversar com vocês sobre as repercussões na saúde sexual dessas mulheres. As mulheres com endometriose podem apresentar dor pelvica crônica, cólicas menstruais intensas e dor na relação sexual (dispareunia).
Vulvodínia x Vestibulodínia x Vaginismo
Cerca de 28% das mulheres experimentam sexo doloroso em algum momento durante seus anos reprodutivos e isso é uma droga. Conhecimento é poder e Maio é o Mês de Conscientização sobre a Dor Pélvica, por isso queremos fornecer às mulheres informações úteis sobre os três diagnósticos mais comuns associados ao sexo doloroso: vulvodínia, vaginismo e vestibulodínia. Diferenciar entre esses diagnósticos é importante! Infelizmente, esses diagnósticos costumam ser incorretamente usados de forma intercambiável, dificultando o plano de tratamento da mulher. Planos de tratamento efetivos e eficientes precisam ser individualizados e a fisioterapia do assoalho pélvico é quase sempre um componente necessário de um plano de tratamento para o sexo doloroso. Embora haja alguma sobreposição entre vulvodínia, vestibulodínia e vaginismo, também existem diferenças distintas.
Maio: Mês da Conscientização da Dor Pélvica
Maio é o Mês da Conscientização da Dor Pélvica! Embora existam muitas causas a serem conscientizadas e defendidas, uma das mais importantes na Sociedade Internacional da Dor é a Dor Abdomino-pélvica, e estamos entusiasmados em informar que o mês de maio é o mês da Conscientização da Dor Pélvica! Essa designação para maio foi criada pela Sociedade Internacional de Dor Pélvica (International Pelvic Pain Society) no ano de 2017.
Fisioterapia Pélvica Hospitalar
A Fisioterapia Pélvica abrange muitas subáreas dentro dela. Sabemos que o Fisioterapeuta Pélvico pode trabalhar com diversos públicos desde crianças até idosos, mulheres e homens na mais vasta lacunas como a Urologia, Sexualidade, Coloproctologia, Oncologia Pélvica masculina e feminina e Obstetrícia.Mas uma área pouquíssimo explorada é trabalhar tudo isso ainda com o paciente internado. A minha experiência nesta seção iniciou a pelo menos dois anos quando fui contratada a atender o paciente ainda hospitalizado e realizar a reabilitação do assoalho pélvico em um Hospital de grande porte em São Paulo, capital.
Vaginismo: quando o corpo diz “não”
Chamamos de VAGINISMO, a condição na qual os músculos íntimos (assoalho pélvico) se contraem involuntariamente, tornando dolorosa ou até mesmo impossível a penetração durante a relação sexual, o exame ginecológico ou outros objetos (um vibrador, por exemplo), mesmo que a mulher tenha desejo em introduzir. Aliás, algumas mulheres experimentam este sintoma até com uso de absorventes internos, uso de cremes/pomadas e/ou durante a higienização da região íntima.
Sexualidade na terceira idade
Vamos falar de sexo na terceira idade? Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deve ser considerada como direito humano básico. Namorar é para sempre. Essa máxima é a regra de ouro da 'nova velha guarda' de brasileiros que não têm vergonha de afirmar que sexo na terceira idade é tão natural quanto na juventude. Com maior expectativa de vida, os idosos estão cada vez mais cientes disso. Incentivados ou não por ajudas medicinais, como no caso do Viagra para os homens e reposição hormonal, para as mulheres, o certo é que nunca é tarde para amar entre lençóis. Mesmo assim, por que a sociedade insiste em ainda associar velhice à falta de libido? Segundo especialistas, o tabu em relação ao sexo na terceira idade está ligado aos estereótipos e à ideia de que esta etapa da vida é sinônimo de reclusão e cuidado com os netos.
Deixando florir
Seu período menstrual é difícil, muito intenso e cheio de sintomas? Aqui vão algumas dicas para passar por essa fase se sentindo melhor:
Existem três causas principais para isso: 1) doença da tiroide, 2) progesterona baixa e 3) endometriose ou adenomiose.
De acordo com um estudo recente, a doença da tireoide é a causa mais comum e tratável de sangramento menstrual intenso. Peça ao seu médico para fazer um exame de tireoide.