DISFUNÇÕES SEXUAIS
Descubra como a Fisioterapia Pélvica pode ajudar a melhorar a qualidade da sua vida sexual.
INCONTINÊNCIA
É a perda involuntária de urina, que pode ser decorrente de um esforço máximo como levantar algo pesado, ou de um esforço mínimo como espirrar, tossir, pular e, até mesmo, rir.
Meu nome é Barbara Tramujas, sou fisioterapeuta formada pela Universidade Nilton Lins. Em 2007, voltei à minha cidade natal, Curitiba, para fazer meu curso de especialização que, na época, chamava-se Fisioterapia em Uroginecologia. Hoje, esse termo foi mudado para um mais abrangente e correto, Fisioterapia Pélvica. (...)
Você tenta ter sua primeira vez como todo mundo. Um misto de ansiedade, curiosidade e nervosismo invadem seu corpo e sua mente mas você pensa “hum, normal! Afinal todos já passaram por isso e esses sentimentos desaparecerão!”. Aí você faz a tentativa e NADA! Eu digo, nada mesmo! Então você tenta umas cinco vezes e o pênis simplesmente não entra, e quando tenta entrar dói como se você estivesse com uma parede na entrada na sua vagina e o pênis fosse uma marreta tentando quebrá-la! Bom, lá vamos nós mais uma vez respirar, deixar o tempo nos mostrar quando estivermos realmente prontos para tentar novamente. De repente doeu porque não estava preparada. De repente doeu e deva aguentar a sensação de algo rasgando porque a primeira vez todo mundo diz que é dolorida mesmo. Talvez deva seguir em frente com dor que depois de algumas tentativas a “vagina alarga” e para de doer.
A resposta sexual feminina é determinada por 4 fases: Desejo, Excitação, Orgasmo e Resolução. Antigamente, a mulher que não tinha um desejo sexual espontâneo já era considerada com disfunção sexual, tida como frígida muitas vezes. Ao longo dos anos, descobriu-se que existem dois tipos de desejo sexual: espontâneo e responsivo. O desejo sexual espontâneo é aquele geralmente presente no início dos relacionamentos, onde basta muitas vezes um olhar para ser despertado. Já o desejo sexual responsivo é mais comum em relacionamentos mais longos, onde a mulher fica em um estado “neutro” para o sexo, mas quando recebe um bom estímulo, uma boa investida, responde a ela. Assim é completamente normal, principalmente em relacionamentos mais longos, acima de dois anos, se encontrar nessa fase.
A função sexual saudável requer bem-estar físico, mental e emocional. Sendo assim, questões físicas que podem limitar a atividade sexual incluem: mobilidade reduzida, alterações na sensibilidade, diminuição da circulação genital e dor. Os fisioterapeutas desempenham um papel importante na facilitação da função sexual ideal, fornecendo tratamento para restaurar a função, melhorar a mobilidade e aliviar a dor. Os distúrbios dos músculos do assoalho pélvico são comuns entre as mulheres. O assoalho pélvico representa a unidade neuromuscular que fornece suporte e controle funcional para as vísceras pélvicas. Sua integridade, tanto anatômica quanto funcional, é a chave em algumas das funções básicas da vida: armazenamento e eliminação de urina e fezes, suporte de órgãos pélvicos e função sexual. Essas funções exigem relaxamento e coordenação dos músculos do assoalho pélvico e dos esfíncteres urinário e anal. Assim, o relaxamento prejudicado ou a contração paradoxalpodem resultar em vários sintomas, como micção ou defecação prejudicada, dor pélvica e disfunção sexual.
Quando pensamos em Método Pilates já ligamos a qualidade de vida, melhora da conscientização, postura, força e flexibilidade, não é verdade? Fui tentar achar quando o método começou a ter em seu ambiente gestante e não encontrei nada em literatura. Sabemos que Joseph Pilates criou seu método sem saber a dimensão que ele ganharia, pois a maioria de seus clientes bailarinos notaram a melhora de suas lesões com a prática do método. Poderia dizer que na área da Saúde da Mulher, o primeiro atendimento feito por Joseph Pilates e Clara Pilates, foi em uma de suas elders Eve Gentry que se submeteu a uma mastectomia radical e os médicos falaram a ela que não mais dançaria mais seu amado ballet, mas ela foi submetida a sessões individualizadas do método e o resultado foi que em um ano ela retornou aos palcos, se fóssemos hoje levar a pirâmide científica, ficaria num relato de caso e não seria tão significante, mas para aquela época era sensacional.
O pós-parto ou puerpério é o período em que ocorre a regressão das modificações locais e sistêmicas que ocorreram durante a gestação. Compreende um longo período, iniciando-se no 1º dia pós parto e indo além do 45º dia, sendo divido em imediato (1º ao 10º dia), tardio (10º ao 45º dia) e remoto (a partir do 45º dia)1. O puerpério imediato é um período sensível, já que é nesta época que a MÃE se depara com um bebê real, o corpo assume uma nova função e se estabelecem os vínculos de mãe-filho, pai-filho, a tríade mãe-pai-filho e a nova família. A atuação do fisioterapeuta obstétrico inicia-se desde o primeiro dia, ainda na maternidade, e acompanha toda a adaptação da chegada em casa.
Muito se fala da Fisioterapia Pélvica na Saúde da Mulher, mas é importante lembrar que essa especialidade também é voltada para a Saúde do Homem, uma vez que os homens também possuemtodo o complexo do Assoalho Pélvico e, adjunto à isso, também podem apresentar disfunções miccionais, anorretais e/ou sexuais, além de dores pélvicas crônicas. O tratamento da Fisioterapia Pélvica na Saúde do Homem tem como objetivo manter a funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, com orientações adequadas baseadas numa visão integral do homem e sua sexualidade - atuando de forma multidisciplinar, com urologistas, coloproctologistas, nutricionistas, psicólogos especialistas em sexualidade humana, dentre outros profissionais da área da saúde que possam vir acompanhar este paciente - de modo a oferecer para o paciente uma boa qualidade de vida.
Durante a gestação, a distensão da musculatura abdomial é fundamental para permitir o crescimento uterino, ocorrendo, portanto, uma separação dos feixes dos músculos retos abdominais1. Contudo, quando essa separação ultrapassa (± 3 cm) nas regiões supra, infra umbilical e/ou umbilical é definida como diástase dos músculos retos abdominais (DRA). A DRA supra-umbilical é a mais significativa1,2. A incidência, duração e as complicações são escassas na literarura. Geralmente a incidência da DRA é maior no terceiro trimestre da gestação e no pós-parto imediato2. A DRA não provoca desconforto nem dor local e apresenta menor incidência em mulheres com bom tônus abdominal antes da gravidez2.
Muito se fala da fisioterapia na reabilitação dos músculos do assoalho pélvico, mas antes de reabilitação e até mesmo de sua avaliação, o que percebo como necessidade primordial é o papel do Fisioterapeuta na Promoção de Saúde. Percebo no consultório, cada dia mais presente, a necessidade de práticas de educação em saúde fortificadas.Muitos pacientes chegam para atendimento com consciência corporal baixa, mas principalmente comautoconhecimento cada vez menor. Uma das técnicas terapêuticas que devem ser consideradas base em nosso atendimento é a de Educação, Percepção e Compreensão. Devemos ser capazes de educar as pessoas, seja em consultório, em nossas redes sociais, em eventos, e de ensiná-las sobre sua anatomia, função e importância daquilo que abordamos tanto em nossotratamento. Em sessão não podemos abrir mão do espelho de mão, aquele que timidamente todos têm em casa e pode ser de grande valia para ativar a percepção de tudo que foi passado teoricamente. Apenas com a observação anatômica, ativação funcional e prática dos exercícios adequados será possível a compreensão da importância das estruturas que buscamos mostrar como fundamentais.
Olá, tudo bem? Eu me chamo Manu Andrade, sou Fisioterapeuta Pélvica e atuo na Bahia. Hoje, estou escrevendo esse texto pra te chamar atenção e te fazer repensar em algumas coisas que fomos ensinados que eram proibidas, mas o dia a dia está nos fazendo utilizar. Ficou curioso(a), né? Te pergunto, quando falamos em boutique sensual ou sex shops, você pensa que os brinquedos são ERÓTICOS ou TERAPÊUTICOS? Vamos entender o porquê e quebrar o tabu! Fisioterapeutas pélvicos cada vez mais têm sugerido a seus pacientes, isso mesmo, homens e mulheres, produtos que auxiliam no tratamento fisioterapêutico, mas que são encontrados apenas em boutiques sensuais ou sex shops e isso tem gerado muito tabu e dúvidas acerca da sua eficácia e o porquê de serem encontrados nesses locais. Vamos lá: quando falamos em fisioterapia pélvica estamos falando literalmente do assoalho pélvico que é o músculo que envolve a vagina ou o pênis.
Foi realizada uma entrevista, no mês de maio, com uma paciente que venceu o câncer de mama. A mesma foi diagnosticada em novembro de 2018, aos 35 anos de idade. A seguir, ela responde como passou por este processo. 1) Como você descobriu o câncer de mama? Descobri o câncer de mama direita no nono mês de gestação. Durante os nove meses, tive uma ferida no mamilo direito que não cicatrizava, tentei diversas pomadas e até começava a cicatrizar mas demorava muito e quando eu ia tomar banho abria tudo de novo. A fricção do sutiã abria a ferida e eu senti muita dor toda a gestação e foi uma luta, até banana eu coloquei pra cicatrizar, pois vi na internet e no desespero acabei fazendo e nada. Até que uma doula venho à minha casa me acompanhar e eu mostrei a ela que meu mamilo ainda estava aberto e ferido, ela desconfiou e ligou para a minha obstetra e a mesma pediu uma biópsia. Uns dias depois, eu tive a surpresa do diagnóstico de CA de mama, o mais agressivo que tem. E fazendo um exame mais específico como a ressonância magnética e a mamografia, pude confirmar ainda mais a extensão da lesão. E já estava grande,com 5 cm, eu sempre fiz preventivo no ginecologista. Não foi por falta de me cuidar. Sempre esteve tudo OK. Eu fiz exame genético pra saber se tinha algum gene de câncer e o DNA estava limpo.